A 23ª edição do maior festival multilinguagem do país convida para se pensar sobre “Terra e Território”, dois substantivos tão presentes no imaginário comum que possuem muitos significados necessários para se pensar o contemporâneo: “somos a terra de origem”, “terra da qual nós somos”, “nós somos o território” ou “nós somos a terra”.
Pensar que pertencemos à terra — e não que a terra nos pertence —, como abordado por Nego Bispo, considerado um dos maiores intelectuais do Brasil, é um caminho importante não apenas para a ecologia dos territórios, no sentido geográfico, mas também para a ecologia que permeia o fazer artístico, os territórios afetivos e os espaços artístico-culturais que nos circundam.
Não há projeto sem uma terra de origem, sem um território. Perguntar por essa geografia dos afetos é o convite do Festival Sesc de Inverno 2025.